sábado, 20 de julho de 2013

Oito profissões prometem emprego garantido

Muitas pessoas pensam em uma profissão vendo apenas o retorno financeiro e as oportunidades de trabalho. Claro que isso deve ser levado em conta, mas não é tudo. Nem sempre uma profissão que está em alta hoje permanecerá daqui a 10 anos. Além disso, não é garantido que uma carreira de prestígio trará o dinheiro esperado. Entretanto, com base no mercado e suas necessidades é possível prever quais serão as profissões que deslancharão no País. Confira abaixo oito áreas que prometem ser promissoras:

Agronegócio

O setor é muito amplo, visto que abrange todas as atividades e empresas ligadas à produção de grãos e alimentos. A indústria de máquinas agrícolas, fertilizantes e rações e as próprias plantações fazem parte dessa gama de oportunidades que os profissionais podem atuar. Com o aumento da população mundial a busca por alimentos será maior e, portanto, o Brasil promete se destacar como um grande produtor de alimentos. Com isso, os formados em Agronomia, Engenharia Agrícola, Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária e Engenharia de Pesca prometem ter mais oportunidade de trabalho.

Construção Civil

O setor está aquecido tanto pelo investimento de obras feito pelo governo por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) quanto pela escolha do Brasil como o país para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Portanto, a necessidade de profissionais qualificados para atuar no mercado aumentará. Uma boa chance para os graduados em Engenharia Civil, Arquitetura, Urbanismo, Construção de Edifícios, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Hídrica e Logística e Transportes.

Energia

Para crescer qualquer país precisa de energia. As duas principais fontes hoje são petróleo e fontes de energia renováveis. Com a descoberta da camada pré-sal, que promete deixar o Brasil na lista dos dez países com maior reserva do planeta, novas oportunidades surgirão. A busca por fontes de energia limpa também promete aquecer o setor, visto que todos os países buscam não depender mais do petróleo, fonte de energia que libera muitos gases poluentes. Profissionais aptos para buscar novas maneiras e utilizar as já existentes serão necessários. Haverá vagas para os graduados em Geologia, Biocombustíveis, Produção Sucroalcooleira e Mineração, Petróleo e Gás e em engenharias como de Petróleo, de Segurança do Trabalho, de Produção e Química.

Ensino

Com o aumento do poder de consumo da população não apenas é apenas o comércio que fica aquecido, mas a educação também. Com isso, novas oportunidades são criadas para os formados em cursos como Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, História, Matemática, Letras e outras licenciaturas. Dois segmentos precisarão de funcionários, tanto a formação de professores quanto profissionais para desenvolver e fornecer novos serviços educacionais, especialmente para educação a distância.

Meio Ambiente 

O tema está em pauta na grande maioria das empresas que com o tempo passaram a buscar o desenvolvimento sustentável. Essa modalidade de negócio pretende que a natureza seja explorada de forma consciente e responsável e consiga gerar riquezas às empresas, que precisam dos materiais disponíveis no ambiente. A área cresce e o profissional que estiver inserido nesse cenário poderá ajudar empresas a se adequarem nesses padrões, controlar a poluição e elaborar formas de reaproveitar os resíduos produzidos. Profissionais graduados em cursos como Química, Biotecnologia, Engenharia Hídrica, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Ecologia, Ciências Biológicas e Gestão Ambiental terão chance nessa área.

Negócios

Os estudantes dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Comércio Exterior, Relações Internacionais, Gestão de Recursos Humanos e Marketing têm vagas de estágio para escolher. O motivo de todas as empresas procurarem por estudantes ou graduados nesse curso é decorrente da globalização, que fez com que todas as companhias necessitassem de pessoas capazes de cuidar dos negócios e se comunicar com o mundo inteiro.

Tecnologia 

A inovação e a competitividade entre as empresas fazem com que a demanda por profissionais que lidem com tecnologia e informática só aumentem. O ritmo com que novas ferramentas e necessidades surgem não é tão rápido quanto o de profissionais que se formam no mercado. Portanto estudantes graduados em cursos como Sistemas de Informação, Gestão de Tecnologia da Informação, Engenharia de Telecomunicações, Rede de Computadores, Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia da Computação tem oportunidades garantidas.

Saúde 

A preocupação com a qualidade de vida só aumenta, assim como a expectativa de vida no país. A procura por profissionais especializados em cuidado com os idosos tende a aumentar bem como novos produtos e serviços para a população preocupada em envelhecer com qualidade. O setor público está carente de mão de obra e com o aumento do poder de compra mais pessoas buscam planos de saúde, o que aquecerá a área também. Haverá oportunidades para graduados em Medicina, Gerontologia, Educação Física, Esporte e Lazer, Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Naturologia, Enfermagem e Farmácia.

Profissões do Futuro

A incerteza na hora de escolher um curso para prestar vestibular é grande e, na dúvida, o melhor é optar pelos cursos tradicionais, como medicina ou direito, certo? Errado. Fazer uma escolha antes de estar preparado para ela é, no mínimo, uma perda de tempo e dinheiro. Estudar em uma faculdade que não tem nada a ver com você traz decepção e mais incertezas.

O mercado está expandindo as suas áreas e o ideal é ficar de olho e ver se dá pra unir prazer e dinheiro, trocando em miúdos: se o seu curso tem a sua cara e se ele está cotado como um curso rentável do futuro. Novos cursos surgem todos os dias com o propósito de atender demandas do mercado de trabalho por profissionais especializados ou pelo desmembramento de habilitações tradicionais. Algumas novas graduações podem representar boas oportunidades de trabalho.

Dê uma olhada em cada um deles e veja se algum te chama a atenção e mereça a sua aplicação e esforço durante 4 ou 5 anos.
Artigos de "Profissões do Futuro"

O futuro do mercado de trabalho: uma radiografia das práticas de recrutamento e seleção de candidatos

Por  Vicente Picarelli Filho 

 Sócio da área de Gestão de Capital Humano da Deloitte 

A sociedade brasileira vem passando historicamente por transformações profundas e constantes. Ao longo do século passado, a população do País cresceu de 17,4 milhões para 169,9 milhões de pessoas, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) foi ampliado em cerca de cem vezes. Em meio a esse processo de expansão demográfica e de alterações econômico-sociais, cabe destaque, por exemplo, a participação das mulheres no mercado de trabalho, especialmente durante a última década. 
A mais recente Pesquisa de Benchmarking de Capital Humano promovida e divulgada pela Deloitte no Brasil apontou que, em 2003, 34,24% dos postos de liderança do mercado brasileiro eram ocupados por mulheres. Esse dado, endossado pela experiência empírica de empresários e trabalhadores, confirma o dinamismo do quadro social e das relações de mercado no País. O estudo aponta, porém, uma série de dados menos óbvios que este e que ajudam a compreender a realidade do mercado de trabalho no Brasil a partir das práticas de recrutamento e seleção implementadas por empresas de portes diversos. 
Os investimentos em recursos humanos por parte das 81 empresas pesquisadas devem ser deslocados, nos próximos dois anos, predominantemente para as áreas de treinamento e desenvolvimento (82%), sistemas de remuneração (55%), tecnologia da informação (50%), comunicação interna (41%) e benefícios (36%). A prática de recrutamento e seleção de pessoal deve absorver cerca de 13% dos investimentos. 
 As empresas demonstram priorizar meios de recrutamento tradicionais e de baixo custo, incluindo a internet, que é bastante empregada especialmente pelos setores administrativo, técnico e de profissionais. O recrutamento interno também é freqüentemente usado pelas empresas no Brasil, para o preenchimento de cerca de 25% das vagas abertas. 
Assim como nas práticas de seleção, as empresas usam uma grande variedade de ferramentas para recrutamento, baseadas numa definição dos requerimentos mínimos para as funções que precisam ser desempenhadas, destacando-se, em todas as categorias, a experiência profissional prévia dos candidatos. 
Tanto nas práticas de recrutamento como naquelas de seleção, foi identificada uma forte influência da categoria profissional na definição dos métodos usados. 
No caso dos empregados da área operacional, os meios mais comuns de recrutamento são: por recomendação de terceiros (77%), recebimento de currículos e agência de empregos (69%). Para funções administrativas, os modos mais utilizados para recrutamento são: recebimento de currículos (85%), recomendações (77%) e recrutamento interno (69%). Para profissionais especializados, o recrutamento interno e o recebimento de currículos são os instrumentos mais empregados (69%), seguidos de abordagens pela internet e recomendações de terceiros (61%). 
No recrutamento de candidatos para cargos de gerência média, as firmas de consultoria são claramente o meio mais utilizado (76%), seguido de longe pelo recebimento de currículos e e-mails (54%). As firmas de consultoria são o meio mais utilizado também para o recrutamento de executivos no Brasil (77%), embora o recebimento de currículos (46%) e o recrutamento interno (38%) também devam ser considerados. 
No processo de seleção de funcionários, o mercado brasileiro prioriza ferramentas diversas, mas três são as práticas mais utilizadas para todos os casos: entrevista individual com o departamento que requer o funcionário, entrevista individual com a área de recursos humanos e análise de currículos. 
A prática de análise de currículo é a mais empregada para selecionar candidatos que vão ocupar funções administrativas e de profissionais especializados, de gerência média e de executivos. Apenas para vagas operacionais, a entrevista individual com o departamento requerente é o modo mais empregado (77%). 
É destacável que o processo seletivo se torna cada vez mais complexo quanto mais estratégicas forem as vagas a serem ocupadas na empresa. No mercado em geral, para cargos operacionais, administrativos e de gerência média, o fator experiência profissional é o mais desejado nos processos em curso. Para os profissionais especializados, a educação é determinante na seleção do candidato de todos os segmentos do mercado. 
Em seu conjunto, as ações em curso sinalizam uma gestão do capital humano que altera os tradicionais sistemas de administração de pessoal até então vigentes no mercado de trabalho, o que contribui para uma nova forma de operar das organizações. 

O futuro do mercado de trabalho: uma radiografia das práticas de recrutamento e seleção de candidatos

Por  Vicente Picarelli Filho 

 Sócio da área de Gestão de Capital Humano da Deloitte 

A sociedade brasileira vem passando historicamente por transformações profundas e constantes. Ao longo do século passado, a população do País cresceu de 17,4 milhões para 169,9 milhões de pessoas, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) foi ampliado em cerca de cem vezes. Em meio a esse processo de expansão demográfica e de alterações econômico-sociais, cabe destaque, por exemplo, a participação das mulheres no mercado de trabalho, especialmente durante a última década. 
A mais recente Pesquisa de Benchmarking de Capital Humano promovida e divulgada pela Deloitte no Brasil apontou que, em 2003, 34,24% dos postos de liderança do mercado brasileiro eram ocupados por mulheres. Esse dado, endossado pela experiência empírica de empresários e trabalhadores, confirma o dinamismo do quadro social e das relações de mercado no País. O estudo aponta, porém, uma série de dados menos óbvios que este e que ajudam a compreender a realidade do mercado de trabalho no Brasil a partir das práticas de recrutamento e seleção implementadas por empresas de portes diversos. 
Os investimentos em recursos humanos por parte das 81 empresas pesquisadas devem ser deslocados, nos próximos dois anos, predominantemente para as áreas de treinamento e desenvolvimento (82%), sistemas de remuneração (55%), tecnologia da informação (50%), comunicação interna (41%) e benefícios (36%). A prática de recrutamento e seleção de pessoal deve absorver cerca de 13% dos investimentos. 
 As empresas demonstram priorizar meios de recrutamento tradicionais e de baixo custo, incluindo a internet, que é bastante empregada especialmente pelos setores administrativo, técnico e de profissionais. O recrutamento interno também é freqüentemente usado pelas empresas no Brasil, para o preenchimento de cerca de 25% das vagas abertas. 
Assim como nas práticas de seleção, as empresas usam uma grande variedade de ferramentas para recrutamento, baseadas numa definição dos requerimentos mínimos para as funções que precisam ser desempenhadas, destacando-se, em todas as categorias, a experiência profissional prévia dos candidatos. 
Tanto nas práticas de recrutamento como naquelas de seleção, foi identificada uma forte influência da categoria profissional na definição dos métodos usados. 
No caso dos empregados da área operacional, os meios mais comuns de recrutamento são: por recomendação de terceiros (77%), recebimento de currículos e agência de empregos (69%). Para funções administrativas, os modos mais utilizados para recrutamento são: recebimento de currículos (85%), recomendações (77%) e recrutamento interno (69%). Para profissionais especializados, o recrutamento interno e o recebimento de currículos são os instrumentos mais empregados (69%), seguidos de abordagens pela internet e recomendações de terceiros (61%). 
No recrutamento de candidatos para cargos de gerência média, as firmas de consultoria são claramente o meio mais utilizado (76%), seguido de longe pelo recebimento de currículos e e-mails (54%). As firmas de consultoria são o meio mais utilizado também para o recrutamento de executivos no Brasil (77%), embora o recebimento de currículos (46%) e o recrutamento interno (38%) também devam ser considerados. 
No processo de seleção de funcionários, o mercado brasileiro prioriza ferramentas diversas, mas três são as práticas mais utilizadas para todos os casos: entrevista individual com o departamento que requer o funcionário, entrevista individual com a área de recursos humanos e análise de currículos. 
A prática de análise de currículo é a mais empregada para selecionar candidatos que vão ocupar funções administrativas e de profissionais especializados, de gerência média e de executivos. Apenas para vagas operacionais, a entrevista individual com o departamento requerente é o modo mais empregado (77%). 
É destacável que o processo seletivo se torna cada vez mais complexo quanto mais estratégicas forem as vagas a serem ocupadas na empresa. No mercado em geral, para cargos operacionais, administrativos e de gerência média, o fator experiência profissional é o mais desejado nos processos em curso. Para os profissionais especializados, a educação é determinante na seleção do candidato de todos os segmentos do mercado. 
Em seu conjunto, as ações em curso sinalizam uma gestão do capital humano que altera os tradicionais sistemas de administração de pessoal até então vigentes no mercado de trabalho, o que contribui para uma nova forma de operar das organizações.